sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Autogestão, imigração alemã e ambiente portuário entre os temas de autógrafos




Depois da participação especial do poeta Fabricio Carpinejar, nesta sexta-feira, o último fim de semana da 38ª Feira do Livro da FURG, no Cassino, reserva muitos temas para ocupar o espaço dos autografantes. Vários professores da FURG, assim como acadêmicos de graduação e pós-graduação, estão lançando obras, resultados de trabalhos de pesquisas.

A imigração alemã é tema do mestrando em Geografia Wagner Heinz. Ele pesquisou a presença dos imigrantes alemães e sua contribuição para a economia e a cultura da cidade do Rio Grande. O trabalho resultou no livro que será lançado no sábado, 5, a partir das 21h. A pesquisa fixou estudos sobre a vinda dos alemães entre os anos de 1824 e 1950.

AUTOGESTÃO – Já a professora Darlene Webler, do Instituto de Letras e Artes (ILA) estará autografando o livro "A Autogestão na Perspectiva da Análise do Discurso", também no sábado, 05. Na obra, a autora investiga as práticas discursivas de trabalhadores inseridos em empreendimentos autogestionários, especialmente em organizações associativas implementadas a partir da massa falida empresarial, desdobrando reflexões e análises sobre o funcionamento desses discursos.

AMBIENTE PORTUÁRIO – No mesmo dia, será lançado também o livro “Ambiente Portuário”, da professora Dione Kitzmann (Instituto de Oceanografia). Publicado pela editora da FURG, o livro é uma coletânea de artigos publicados entre 2004 e 2007 nas colunas que a autora mantinha no Jornal Agora (Rio Grande, RS), e na revista Portos e Navios (Rio de Janeiro, RJ). Os artigos foram selecionados e classificados em quatro grupos, que determinaram os capítulos do livro: Visão Sistêmica, Controles Externos, Gestão Ambiental Portuária e Capacitação Ambiental Portuária.

A autora enfatiza que a releitura dos artigos mostrou como algumas questões ficaram relativizadas com o passar do tempo e como outras persistem e são reafirmadas frente à ausência de soluções e à persistência dos problemas, cabendo aos leitores julgarem quais são umas e quais são as outras, num exercício de análise retrospectiva e prospectiva.

Também ressalta que, passados tantos anos da Lei de Modernização dos Portos (de 1993) e do primeiro EIA/Rima de um porto (Rio Grande, em 1997), já são muitas as mudanças positivas nos sistemas portuários, que sinalizam novos rumos em direção à sustentabilidade. Um dos seus interesses como pesquisadora que atua em gestão ambiental e educação ambiental portuária é passar a compilar as experiências inovadoras nessas áreas e colaborar para a sua divulgação, além, é claro, de ajudar a desenvolvê-las.  

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